Essa semana eu cheguei à metade da gravidez. Em função disso, algumas constatações vieram à tona:
- Minha barriga cresceu mais nas duas últimas semanas que nas 18 anteriores;
- Eu nunca mais vou ganhar presentes que sejam só pra mim;
- Não ter enjôos é maravilhoso, mas eu topo encará-los numa próxima se for pra me livrar da montanha russa dos hormônios;
- Estrias são um perigo real, portanto, trate bem sua barriga e seus peitos;
- A julgar pelo tamanho que meus peitos já estão, acho que eles vão explodir quando o leite descer;
- A dor lombar é horrível, mas não reclame dela; significa que seu corpo está produzindo relaxina e se alargando para o parto;
- É difícil diferenciar, no começo, quando o bebê está dando chutinhos e quando são gases;
- Não existe calça jeans que fique bem e ao mesmo tempo confortável; é uma questão de praticidade – e de tempo, porque a barriga passa...
- O sono não passa nunca;
- O neném já não é mais um feijãozinho mas ainda é difícil – pelo menos pra mim – encará-lo como um ser humano... talvez eu precise da materialidade da coisa... ou de um ultrassom morfológico... ou de uns chutes mais fortes, quem sabe?
A cada dia que passa fico mais animada com essa idéia de ser mãe, ao mesmo tempo que a cada dia que passa novos questionamentos surgem sobre como as coisas serão quando Luca estiver aqui fora – e com eles, alguns temores também.
A sensação é precisamente de estar pelo meio do caminho: meio mãe, meio filha. Meio jovem, meio adulta. Meio menina, meio mulher.
Estou sinceramente cheia de meias certezas. E evitando criar expectativas demais. Meu desejo, e minha maior convicção até aqui, é que se cheguei à metade do caminho me fazendo perguntas, talvez agora esteja chegando no momento de encontrar as respostas... pelo menos algumas delas...
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